A bruxa correu solta no município de São Vicente Férrer, no Agreste pernambucano, durante a manhã de hoje. Um tiroteio foi registrado no local. Segundo informações, a origem da confusão foi o resultado das eleições proporcionais. "Os candidatos apoiados pela oposição ganharam dos candidatos apoiados pelo prefeito. Por conta disso, ficou um clima tenso na cidade, com os ânimos acirrados e uma série de fatos que vêm se repetindo", alegou Jadiel Lopes de Albuquerque, assessor de Jaboatão, que tem residência em São Vicente e Ferrer.
De acordo com ele, o prefeito Pedoca (DEM), aliado do governador reeleito Eduardo Campos (PSB), apoiou Maviael Cavalcanti (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) para deputado estadual e federal, respectivamente. A oposição pediu votos para Pedro Serafim Neto (PDT) e Sérgio Guerra (PSDB) para os mesmos cargos. Os dois últimos obtiveram mais votos que os anteriores, e este quadro teria gerado a discórdia e trazido à tona antigos sentimentos. "Em 2008, quando eles ganharam a eleição, passaram quinze dias fazendo badernas absurdas. Nós ficamos recuados, respeitamos a vontade do povo. Só que agora estão havendo vários desmandos, como desvio de verbas e roubo de merenda escolar. Pedimos ao Ministério Público para investigar, e isso gerou uma disputa acirrada na eleição proporcional. Só que o povo não entendeu a mensagem dos que fazem o poder hoje, e votou nos candidatos da oposição", acusa Jadiel.
O rapaz relata que houve tiroteio durante uma carreata realizada ontem. "Um secretário do prefeito atirou em adolescentes, que tiveram o carro baleado. Os tiros pegaram de raspão, e ele só não os matou porque as balas acabaram. Tudo por causa de questão politica. Estávamos em nosso direito democrático de comemorar. Um ex-vereador, chamado zequinha (PSDB), que faz oposição conosco, também foi baleado. Quem atirou é do lado do prefeito", denunciou o assessor. Ainda segundo Jadiel, o povo vive em clima de "terrorismo" na cidade, sofrendo ameaças
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